domingo, 12 de outubro de 2014

Mais-valia

Mais-valia - 133 respostas.
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a a - 21/05/2009
Mais-valia
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Em 1865, Karl Marx leu na reunião do Comitê Internacional, para os sindicalistas ingleses, um texto, que depois foi editado pelo marxismo como "livro", com o título “Valor, Preço, e Lucro”.
Neste discurso ele antecipou tudo que iria dizer pouco depois no seu livro "O Capital" a respeito da mais-valia.

O discurso tinha uma única intenção - fazer com que os trabalhadores ingleses não negociassem com os empresários.
Marx pregou neste discurso para os sindicalistas que eles não deviam negociar aumentos de salários nem a diminuição de horas trabalhadas !
Marx queria unicamente que eles abolissem os salários, abolissem a propriedade privada.

Para isso Marx mostrou na sua longa fala, quais eram suas alegações que justificavam sua proposta, e suas alegações nada mais eram que a sua "teoria da mais-valia" depois colocada em "O Capital".

Apresento a seguir o trecho do discurso onde Marx “demonstra” a suposta existência da mais-valia.

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a a - 21/05/2009
A produção da mais-valia segundo Marx.
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"6 – Valor e trabalho

Cidadãos! Cheguei ao ponto em que devo necessariamente entrar o verdadeiro desenvolvimento do tema.
Não posso asseverar que o faça de maneira muito satisfatória, pois isso, me obrigaria a percorrer todo o campo da economia política. Apenas posso, como diria o francês, "effleurer Ia question", tocar os aspectos fundamentais.
A primeira pergunta que temos de fazer é esta: Que é o valor de uma mercadoria?
Como se determina este valor?
A primeira vista, parecerá que o valor de uma mercadoria é algo completamente relativo, que não se pode determinar sem pôr uma mercadoria em relação com todas as outras. Com efeito, quando falamos do valor, do valor de troca de uma mercadoria, entendemos as quantidades proporcionais nas quais é trocada por todas as demais mercadorias.
Isto, porém, conduz-nos a perguntar: como se regulam as proporções em que umas mercadorias se trocam por outras ?
Sabemos por experiência que essas proporções variam ao infinito. Tomemos uma única mercadoria, por exemplo, o trigo, e veremos que um quarter de trigo se permuta, numa série quase infinita de graus de proporção, por diferentes mercadorias.
....
Que relação guardam pois o valor e os preços do mercado ou os preços naturais e os preços do mercado?
Todos sabeis que o preço do mercado é o mesmo para todas as mercadorias da mesma espécie, por muito que variem as condições de produção dos produtores individuais.
Os preços do mercado não fazem mais que expressar a quantidade social média de trabalho, que, nas condições médias de produção, é necessária para abastecer o mercado com determinada quantidade de um certo artigo."


Existe conclusão mais absurda que essa ?
Os preços de um pé de alface na feira variam de banca para banca de feirante !
Qualquer dona de casa sabe disso !
Apenas Marx não sabia disso...

cont...

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a a - 21/05/2009
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Qualquer dona de casa sabe que no final da feira, para não jogar fora, o feirante vende o pé de alface por 1/5 do preço inicial ...
E esse preço nada tem a ver com o "trabalho social" empregado pelo feirante para produzir o pé de alface.
E nem tampouco tem a ver com as leis de oferta e procura.
Tem a ver apenas com o fato, que o pé de alface, dentro de horas não vai valer mais nada.
Então, esse fato, tem a ver com uma coisa que marxista algum, jamais vai saber, tem a ver com a prática empresarial, com o dia-a-dia de um produtor, que para tocar seu negócio e o fazer lucrativo, se sujeita a leis da realidade, as leis da sobrevivência.

Desta forma, o preço do pé de alface no final da feira, tem a ver com as leis da sobrevivência e com a personalidade do feirante ... porque muitos feirantes, preferem jogar o alface no lixo (preço = zero) do que vende-lo por 1/5 de seu preço !
Esse é uma fato real, que Marx jamais sonhou em incluir na sua teoria irreal.
Continuemos a ouvir o "mestre"...

"Portanto, para explicar o caráter geral do lucro não tereis outro remédio senão partir do teorema de que as mercadorias se vendem, em média, pelos seus verdadeiros valores e que os lucros se obtêm vendendo as mercadorias pelo seu valor, isto é, em proporção à quantidade de trabalho nelas materializado. Se não conseguirdes explicar o lucro sobre esta base, de nenhum outro modo conseguireis explicá-lo.
Isto parece um paradoxo e contrário à observação de todos os dias."


Paradoxal é Marx não saber que o lucro depende da capacidade do ser humano em produzi-lo e que as coisas não acontecem do nada.
Duas fábricas de uma mercadoria X, em uma mesma região, podem ter resultados totalmente diferentes, uma pode progredir e a outra falir ...isso apenas depende da capacidade do empresário.

Como Marx jamais teve a experiência de trabalhar em uma empresa, ele baseou sua "teoria" no pressuposto de que as mercadorias são vendidas "pelos seus verdadeiros valores" !

cont...

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a a - 21/05/2009
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Porém, qualquer empresário sabe que em muitas circunstâncias ele não vende suas mercadorias pelo verdadeiro valor...
É o caso dos feirantes em fim de feira.
É o caso da liquidações.
É o caso do empresário precisar urgentemente de caixa e não ter outra saída a não ser vender sua mercadoria por um preço mais baixo, muitas vezes abaixo do preço de custo.
E existem outras razões na vida real.

Marx, que jamais viveu na realidade, jamais soube de tais coisas, e criou uma "teoria" baseada em falsidades ideológicas.

"7 – Força de trabalho
....
O que o operário vende não é diretamente o seu trabalho, mas a sua força de trabalho, cedendo temporariamente ao capitalista o direito de dispor dela. Tanto é assim que, não sei se as leis inglesas, mas, desde logo, algumas leis continentais fixam o máximo de tempo pelo qual uma pessoa pode vender a sua força de trabalho. Se lhe fosse permitido vendê-la sem limitação de tempo, teríamos imediatamente restabelecida a escravatura. Semelhante venda, se o operário se vendesse por toda a vida, por exemplo, convertê-lo-ia sem demora em escravo do patrão até o final de seus dias."


É realmente impressionante essa conclusão !
Os escravos, que existiram até algumas décadas atrás da data deste discurso de Marx, não tinham salário, e não podiam decidir se trabalhavam ou não para o seu dono, eram obrigados a trabalhar.
O trabalhador assalariado pode escolher para quem e em que trabalho quer trabalhar, é livre para parar a hora que quiser, se o trabalhador quiser parar de ser assalariado e ir ser pescador e vender seu peixe na feira, ele é livre para fazer isso.
E não seria idiota de vender a sua vida por completo para alguém, nem as leis da Inglaterra permitiriam tal coisa.
Supor tal coisa é algo sem noção da realidade, é uma apelação para coisas que não existem na vida real.

cont...

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a a - 21/05/2009
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"Mas, antes de fazê-lo, poderíamos perguntar: de onde provém esse fenômeno singular de que no mercado nós encontremos um grupo de compradores, que possuem terras, maquinaria, matérias-primas e meios de vida, coisas essas que, exceto a terra, em seu estado bruto, são produtos de trabalho, e, por outro lado, um grupo de vendedores que nada têm a vender senão sua força de trabalho, os seus braços laboriosos e cérebros? Como se explica que um dos grupos compre constantemente para realizar lucro e enriquecer-se, enquanto o outro grupo vende constantemente para ganhar o pão do cada dia? A investigação deste problema seria uma investigação do que os economistas chamam"acumulação prévia ou originária", mas que deveria chamar-se expropriação originária."


Marx contraria aqui a sua própria explicação da origem da burguesia !
Que como já mencionamos veio, segundo ele, do trabalhador feudal.
Como ele agora pode dar uma de desentendido que não sabe de onde vem o capital da burguesia ?
E mais, mudar o que havia dito antes sobre como a burguesia foi formada.

O capital veio sim do trabalho prévio dos burgueses nos burgos desde quando eles saíram pobres dos feudos do senhor feudal !
Essa colocação de Marx é uma mentira.
Milhões de empresários iniciaram suas empresas sem expropriar ninguém, apenas juntaram dinheiro com seu trabalho assalariado em anos de trabalho.

A prova da mentira é que o capitalismo não começou com milhões de empresários !
Começou com poucos.
E com o passar dos anos o número de empresários foi aumentando.
De onde vinham esses novos empresários ?
Só podem ter vindo dos próprios trabalhadores, de onde mais viriam ?
E como estes ex-trabalhadores conseguiram o capital inicial para montarem suas empresas ?
Expropriando ?
Não é claro, eram trabalhadores !
Conseguiram capital com trabalho e esforço próprios, e isto transforma a afirmação de Marx em uma calúnia suja.
Calúnia essa que só poderia ter vindo de um vagabundo que nunca trabalhou na vida.

cont..

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a a - 21/05/2009
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Bill Gates não expropriou ninguém para se tornar um homem rico, ele teve uma ideia genial, fruto de seu trabalho e competência.
E vendeu essa ideia (Windows) para o mundo inteiro, e o mundo inteiro usa essa ideia no seu dia-a-dia.
O que Gates criou é de inestimável valor para a humanidade, e por isso ele ficou rico, e não por causa do que o ódio invejoso marxista diz.

"Que é, pois, o valor da força de trabalho?
Como o de toda outra mercadoria, este valor se determina pela quantidade de trabalho necessário para produzi-la. A força de trabalho de um homem consiste, pura e simplesmente, na sua individualidade viva. Para poder crescer e manter-se, um homem precisa consumir uma determinada quantidade de meios de subsistência, o homem, como a máquina, se gasta e tem que ser substituído por outro homem. Além da soma de artigos de primeira necessidade exigidos para o seu próprio sustento, ele precisa de outra quantidade dos mesmos artigos para criar determinado número de filhos, que hão de substituí-lo no mercado de trabalho e perpetuar a raça dos trabalhadores."

Isso é o cerne do marxismo racista.
Segundo Marx, existiria uma “raça de trabalhadores” que ficaria dessa forma indefinidamente !
Ou seja, essa estúpida conclusão iguala os trabalhadores livres a escravos !

Mesmo diante da realidade da própria suposta burguesia, que era pobre no feudo e com seu trabalho nos burgos saiu da pobreza, Marx proclama que outros trabalhadores livres jamais sairiam dessa condição !
Estavam condenados a serem trabalhadores para sempre !
Existe maior deturpação da realidade que isso ?

Já na época de Marx os relatórios do governo inglês demonstravam que os trabalhadores, que até pouco tempo eram escravos, estavam melhorando constantemente sua condição de vida, e Marx sabia dessa informação ... mas, a ignorou, e pior, ele a alterou para dados de décadas atrás, para justificar sua mentirosa demonstração.

cont...

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a a - 21/05/2009
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Infelizmente para o marxismo a história dos trabalhadores ingleses desmentiu essa mentira suja, os trabalhadores ingleses se tornaram um povo com excelente qualidade de vida e igualdade social.
E milhões de trabalhadores ingleses fizeram poupança com seus salários e se tornaram empresários "capitalistas".

A seguir Marx começa a sua "dedução dialética" para chegar até a "grande descoberta", a mais-valia.

"8 – A produção da mais-valia
Suponhamos agora que a quantidade média diária de artigos de primeira necessidade imprescindíveis à vida de um operário exija seis horas de trabalho médio para a sua produção.
Suponhamos, além disso, que estas 6 horas de trabalho médio se materializem numa quantidade de ouro equivalente a 3 xelins.
Nestas condições, os 3 xelins seriam o preço ou a expressão em dinheiro do valor diário da força de trabalho desse homem.
Se trabalhasse 6 horas diárias, ele produziria diariamente um valor que bastaria para comprar a quantidade média de seus artigos diários de primeira necessidade ou para se manter como operário.
Mas o nosso homem é um obreiro assalariado.
Portanto, precisa vender a sua força de trabalho a um capitalista.
Se a vende por 3 xelins diários, ou por 18 semanais, vende-a pelo seu valor.
Vamos supor que se trata de um fiandeiro.
Trabalhando 6 horas por dia, incorporará ao algodão, diariamente, um valor de 3 xelins.
Este valor diariamente incorporado por ele representaria um equivalente exato do salário, ou preço de sua força de trabalho, que recebe cada dia.
Mas neste caso não iria para o capitalista nenhuma mais-valia ou sobreproduto algum.
É aqui, então, que tropeçamos com a verdadeira dificuldade.
Ao comprar a força de trabalho do operário e ao pagá-la pelo seu valor, o capitalista adquire, como qualquer outro comprador, o direito de consumir ou usar a mercadoria comprada.

cont...

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a a - 21/05/2009
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A força de trabalho de um homem é consumida, ou usada, fazendo-o trabalhar, assim como se consome ou se usa urna máquina fazendo-a funcionar.
Portanto, o capitalista, ao comprar o valor diário, ou semanal, da força de trabalho do operário, adquire o direito de servir-se dela ou de fazê-la funcionar durante todo o dia ou toda a semana.
A jornada de trabalho, ou a semana de trabalho, têm naturalmente certos limites, mas a isto volveremos, em detalhe, mais adiante.
No momento, quero chamar-vos a atenção para um ponto decisivo.
O valor da força de trabalho se determina pela quantidade de trabalho necessário para a sua conservação, ou reprodução, mas o uso desta força só é limitado pela energia vital e a força física do operário.
O valor diário ou semanal da força de trabalho difere cornpletamente do funcionamento diário ou semanal desta mesma força de trabalho, são duas coisas completamente distintas, como a ração consumida por um cavalo e o tempo em que este pode carregar o cavaleiro.
A quantidade de trabalho que serve de limite ao valor da força de trabalho do operário não limita de modo algum a quantidade de trabalho que sua força de trabalho pode executar.
Tomemos o exemplo do nosso fiandeiro.
Vimos que, para recompor diariamente a sua força de trabalho, este fiandeiro precisava reproduzir um valor diário de 3 xelins, o que realizava com um trabalho diário de 6 horas. Isto, porém, não lhe tira a capacidade de trabalhar 10 ou 12 horas e mais, diariamente.
Mas o capitalista ao pagar o valor diário ou semanal da força de trabalho do fiandeiro, adquire o direito de usá-la durante todo o dia ou toda a semana.
Fa-lo-á trabalhar, portanto, digamos, 12 horas diárias, quer dizer, além das 6 horas necessárias para recompor o seu salário, ou o valor de sua força de trabalho, terá de trabalhar outras 6 horas, a que chamarei horas de sobretrabalho, e este sobretrabalho irá traduzir-se em uma mais-valia e em um sobre-produto.

cont...

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a a - 21/05/2009
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Se, por exemplo, nosso fiandeiro, com o seu trabalho diário de 6 horas, acrescenta ao algodão um valor de 3 xelins, valor que constitui um equivalente exato de seu salário, em 12 horas acrescentará ao algodão um valor de 6 xelins e produzirá a correspondente quantidade adicional de fio.
E como vendeu sua força de trabalho ao capitalista, todo o valor ou todo o produto por ele criado pertence ao capitalista, que é dono de sua força de trabalho.
Por conseguinte, desembolsando 3 xelins, o capitalista realizará o valor de 6, pois com o desembolso de um valor no qual se cristalizam 6 horas de trabalho receberá em troca um valor no qual estão cristalizadas 12 horas.
Se repete, diariamente, esta operação, o capitalista desembolsará 3 xelins por dia e embolsará 6, cuja metade tornará a inverter no pagamento de novos salários, enquanto a outra metade formará a mais-valia, pela qual o capitalista não paga equivalente algum.
Este tipo de intercâmbio entre o capital e o trabalho é o que serve de base à produção capitalista, ou ao sistema do salariado, e tem que conduzir, sem cessar, à constante reprodução do operário como operário e do capitalista como capitalista.
A taxa de mais-valia dependerá, se todas as outras circunstâncias permanecerem invariáveis, da proporção existente entre a parte da jornada que o operário tem que trabalhar para reproduzir o valor da força de trabalho e o sobretempo ou sobretrabalho realizado para o capitalista.
Dependerá, por isso, da proporção em que a jornada de trabalho se prolongue além do tempo durante o qual o operário, com o seu trabalho, se limita a reproduzir o valor de sua força de trabalho ou a repor o seu salário."


cont...

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a a - 21/05/2009
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Impressionante !
Marx está baseando os alicerces da sua “teoria” em duas suposições e um "se" !
Marx está supondo que um trabalhador precisa de 6 horas de seu trabalho para seu sustento.... simples assim !
E também baseia sua teoria em "se todas as outras circunstâncias permanecerem invariáveis"

O valor de horas necessárias suposto é fixo !
E o salário também é supostamente fixo para todos os trabalhadores !

Se o trabalhador é casado ou solteiro, se tem filhos ou não, se é magro ou é gordo, se é saudável ou tem alguma doença, se gosta de se divertir ou se prefere ficar em casa, se bebe ou se não bebe, se gosta de comer bastante ou pouco, os impostos que ele tem de pagar, as necessidades sociais de pessoas que não podem trabalhar, etc ... nada disso entra nessa suposição "dialética" !

Deve ser por isso que Marx concluiu esse texto dizendo que os trabalhadores não deveriam pleitear aumento de salários nem diminuição de horas trabalhadas !
Assim, se enquadrariam na sua absurda suposição !

Ou seja, foi decretado por Marx que o salário de 6 horas do trabalho dos trabalhadores é o que eles precisam para se sustentarem e fim de papo – que todos engulam esse decreto marxista !

Marx tira do bolso do colete esse número, e o coloca como alicerce de uma teoria !
Sem fazer a menor menção de fundamentação científica desse valor usado !
É uma simples suposição.

Onde está a dialética ?
Que dialética foi usada nessa mágica ?
- Nenhuma dialética.
Foi “chutômetro” mesmo.
Coisa de conversa de boteco.

Evidentemente os trabalhadores ingleses não eram idiotas e não seguiram as orientações desse maluco.
Foram cada vez mais conseguindo melhores salários com menos horas trabalhadas, foram melhorando cada vez mais a qualidade de vida.

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 a a - 21/05/2009
Mais-valia
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Em 1865, Karl Marx leu na reunião do Comitê Internacional, para os sindicalistas ingleses, um texto, que depois foi editado pelo marxismo como "livro", com o título “Valor, Preço, e Lucro”.
Neste discurso ele antecipou tudo que iria dizer pouco depois no seu livro "O Capital" a respeito da mais-valia.

O discurso tinha uma única intenção - fazer com que os trabalhadores ingleses não negociassem com os empresários.
Marx pregou neste discurso para os sindicalistas que eles não deviam negociar aumentos de salários nem a diminuição de horas trabalhadas !
Marx queria unicamente que eles abolissem os salários, abolissem a propriedade privada.

Para isso Marx mostrou na sua longa fala, quais eram suas alegações que justificavam sua proposta, e suas alegações nada mais eram que a sua "teoria da mais-valia" depois colocada em "O Capital".

Apresento a seguir o trecho do discurso onde Marx “demonstra” a suposta existência da mais-valia.

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a a - 21/05/2009
A produção da mais-valia segundo Marx.
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"6 – Valor e trabalho

Cidadãos! Cheguei ao ponto em que devo necessariamente entrar o verdadeiro desenvolvimento do tema.
Não posso asseverar que o faça de maneira muito satisfatória, pois isso, me obrigaria a percorrer todo o campo da economia política. Apenas posso, como diria o francês, "effleurer Ia question", tocar os aspectos fundamentais.
A primeira pergunta que temos de fazer é esta: Que é o valor de uma mercadoria?
Como se determina este valor?
A primeira vista, parecerá que o valor de uma mercadoria é algo completamente relativo, que não se pode determinar sem pôr uma mercadoria em relação com todas as outras. Com efeito, quando falamos do valor, do valor de troca de uma mercadoria, entendemos as quantidades proporcionais nas quais é trocada por todas as demais mercadorias.
Isto, porém, conduz-nos a perguntar: como se regulam as proporções em que umas mercadorias se trocam por outras ?
Sabemos por experiência que essas proporções variam ao infinito. Tomemos uma única mercadoria, por exemplo, o trigo, e veremos que um quarter de trigo se permuta, numa série quase infinita de graus de proporção, por diferentes mercadorias.
....
Que relação guardam pois o valor e os preços do mercado ou os preços naturais e os preços do mercado?
Todos sabeis que o preço do mercado é o mesmo para todas as mercadorias da mesma espécie, por muito que variem as condições de produção dos produtores individuais.
Os preços do mercado não fazem mais que expressar a quantidade social média de trabalho, que, nas condições médias de produção, é necessária para abastecer o mercado com determinada quantidade de um certo artigo."


Existe conclusão mais absurda que essa ?
Os preços de um pé de alface na feira variam de banca para banca de feirante !
Qualquer dona de casa sabe disso !
Apenas Marx não sabia disso...

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a a - 21/05/2009
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Qualquer dona de casa sabe que no final da feira, para não jogar fora, o feirante vende o pé de alface por 1/5 do preço inicial ...
E esse preço nada tem a ver com o "trabalho social" empregado pelo feirante para produzir o pé de alface.
E nem tampouco tem a ver com as leis de oferta e procura.
Tem a ver apenas com o fato, que o pé de alface, dentro de horas não vai valer mais nada.
Então, esse fato, tem a ver com uma coisa que marxista algum, jamais vai saber, tem a ver com a prática empresarial, com o dia-a-dia de um produtor, que para tocar seu negócio e o fazer lucrativo, se sujeita a leis da realidade, as leis da sobrevivência.

Desta forma, o preço do pé de alface no final da feira, tem a ver com as leis da sobrevivência e com a personalidade do feirante ... porque muitos feirantes, preferem jogar o alface no lixo (preço = zero) do que vende-lo por 1/5 de seu preço !
Esse é uma fato real, que Marx jamais sonhou em incluir na sua teoria irreal.
Continuemos a ouvir o "mestre"...

"Portanto, para explicar o caráter geral do lucro não tereis outro remédio senão partir do teorema de que as mercadorias se vendem, em média, pelos seus verdadeiros valores e que os lucros se obtêm vendendo as mercadorias pelo seu valor, isto é, em proporção à quantidade de trabalho nelas materializado. Se não conseguirdes explicar o lucro sobre esta base, de nenhum outro modo conseguireis explicá-lo.
Isto parece um paradoxo e contrário à observação de todos os dias."


Paradoxal é Marx não saber que o lucro depende da capacidade do ser humano em produzi-lo e que as coisas não acontecem do nada.
Duas fábricas de uma mercadoria X, em uma mesma região, podem ter resultados totalmente diferentes, uma pode progredir e a outra falir ...isso apenas depende da capacidade do empresário.

Como Marx jamais teve a experiência de trabalhar em uma empresa, ele baseou sua "teoria" no pressuposto de que as mercadorias são vendidas "pelos seus verdadeiros valores" !

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a a - 21/05/2009
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Porém, qualquer empresário sabe que em muitas circunstâncias ele não vende suas mercadorias pelo verdadeiro valor...
É o caso dos feirantes em fim de feira.
É o caso da liquidações.
É o caso do empresário precisar urgentemente de caixa e não ter outra saída a não ser vender sua mercadoria por um preço mais baixo, muitas vezes abaixo do preço de custo.
E existem outras razões na vida real.

Marx, que jamais viveu na realidade, jamais soube de tais coisas, e criou uma "teoria" baseada em falsidades ideológicas.

"7 – Força de trabalho
....
O que o operário vende não é diretamente o seu trabalho, mas a sua força de trabalho, cedendo temporariamente ao capitalista o direito de dispor dela. Tanto é assim que, não sei se as leis inglesas, mas, desde logo, algumas leis continentais fixam o máximo de tempo pelo qual uma pessoa pode vender a sua força de trabalho. Se lhe fosse permitido vendê-la sem limitação de tempo, teríamos imediatamente restabelecida a escravatura. Semelhante venda, se o operário se vendesse por toda a vida, por exemplo, convertê-lo-ia sem demora em escravo do patrão até o final de seus dias."


É realmente impressionante essa conclusão !
Os escravos, que existiram até algumas décadas atrás da data deste discurso de Marx, não tinham salário, e não podiam decidir se trabalhavam ou não para o seu dono, eram obrigados a trabalhar.
O trabalhador assalariado pode escolher para quem e em que trabalho quer trabalhar, é livre para parar a hora que quiser, se o trabalhador quiser parar de ser assalariado e ir ser pescador e vender seu peixe na feira, ele é livre para fazer isso.
E não seria idiota de vender a sua vida por completo para alguém, nem as leis da Inglaterra permitiriam tal coisa.
Supor tal coisa é algo sem noção da realidade, é uma apelação para coisas que não existem na vida real.

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a a - 21/05/2009
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"Mas, antes de fazê-lo, poderíamos perguntar: de onde provém esse fenômeno singular de que no mercado nós encontremos um grupo de compradores, que possuem terras, maquinaria, matérias-primas e meios de vida, coisas essas que, exceto a terra, em seu estado bruto, são produtos de trabalho, e, por outro lado, um grupo de vendedores que nada têm a vender senão sua força de trabalho, os seus braços laboriosos e cérebros? Como se explica que um dos grupos compre constantemente para realizar lucro e enriquecer-se, enquanto o outro grupo vende constantemente para ganhar o pão do cada dia? A investigação deste problema seria uma investigação do que os economistas chamam"acumulação prévia ou originária", mas que deveria chamar-se expropriação originária."


Marx contraria aqui a sua própria explicação da origem da burguesia !
Que como já mencionamos veio, segundo ele, do trabalhador feudal.
Como ele agora pode dar uma de desentendido que não sabe de onde vem o capital da burguesia ?
E mais, mudar o que havia dito antes sobre como a burguesia foi formada.

O capital veio sim do trabalho prévio dos burgueses nos burgos desde quando eles saíram pobres dos feudos do senhor feudal !
Essa colocação de Marx é uma mentira.
Milhões de empresários iniciaram suas empresas sem expropriar ninguém, apenas juntaram dinheiro com seu trabalho assalariado em anos de trabalho.

A prova da mentira é que o capitalismo não começou com milhões de empresários !
Começou com poucos.
E com o passar dos anos o número de empresários foi aumentando.
De onde vinham esses novos empresários ?
Só podem ter vindo dos próprios trabalhadores, de onde mais viriam ?
E como estes ex-trabalhadores conseguiram o capital inicial para montarem suas empresas ?
Expropriando ?
Não é claro, eram trabalhadores !
Conseguiram capital com trabalho e esforço próprios, e isto transforma a afirmação de Marx em uma calúnia suja.
Calúnia essa que só poderia ter vindo de um vagabundo que nunca trabalhou na vida.

cont..

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a a - 21/05/2009
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Bill Gates não expropriou ninguém para se tornar um homem rico, ele teve uma ideia genial, fruto de seu trabalho e competência.
E vendeu essa ideia (Windows) para o mundo inteiro, e o mundo inteiro usa essa ideia no seu dia-a-dia.
O que Gates criou é de inestimável valor para a humanidade, e por isso ele ficou rico, e não por causa do que o ódio invejoso marxista diz.

"Que é, pois, o valor da força de trabalho?
Como o de toda outra mercadoria, este valor se determina pela quantidade de trabalho necessário para produzi-la. A força de trabalho de um homem consiste, pura e simplesmente, na sua individualidade viva. Para poder crescer e manter-se, um homem precisa consumir uma determinada quantidade de meios de subsistência, o homem, como a máquina, se gasta e tem que ser substituído por outro homem. Além da soma de artigos de primeira necessidade exigidos para o seu próprio sustento, ele precisa de outra quantidade dos mesmos artigos para criar determinado número de filhos, que hão de substituí-lo no mercado de trabalho e perpetuar a raça dos trabalhadores."

Isso é o cerne do marxismo racista.
Segundo Marx, existiria uma “raça de trabalhadores” que ficaria dessa forma indefinidamente !
Ou seja, essa estúpida conclusão iguala os trabalhadores livres a escravos !

Mesmo diante da realidade da própria suposta burguesia, que era pobre no feudo e com seu trabalho nos burgos saiu da pobreza, Marx proclama que outros trabalhadores livres jamais sairiam dessa condição !
Estavam condenados a serem trabalhadores para sempre !
Existe maior deturpação da realidade que isso ?

Já na época de Marx os relatórios do governo inglês demonstravam que os trabalhadores, que até pouco tempo eram escravos, estavam melhorando constantemente sua condição de vida, e Marx sabia dessa informação ... mas, a ignorou, e pior, ele a alterou para dados de décadas atrás, para justificar sua mentirosa demonstração.

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a a - 21/05/2009
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Infelizmente para o marxismo a história dos trabalhadores ingleses desmentiu essa mentira suja, os trabalhadores ingleses se tornaram um povo com excelente qualidade de vida e igualdade social.
E milhões de trabalhadores ingleses fizeram poupança com seus salários e se tornaram empresários "capitalistas".

A seguir Marx começa a sua "dedução dialética" para chegar até a "grande descoberta", a mais-valia.

"8 – A produção da mais-valia
Suponhamos agora que a quantidade média diária de artigos de primeira necessidade imprescindíveis à vida de um operário exija seis horas de trabalho médio para a sua produção.
Suponhamos, além disso, que estas 6 horas de trabalho médio se materializem numa quantidade de ouro equivalente a 3 xelins.
Nestas condições, os 3 xelins seriam o preço ou a expressão em dinheiro do valor diário da força de trabalho desse homem.
Se trabalhasse 6 horas diárias, ele produziria diariamente um valor que bastaria para comprar a quantidade média de seus artigos diários de primeira necessidade ou para se manter como operário.
Mas o nosso homem é um obreiro assalariado.
Portanto, precisa vender a sua força de trabalho a um capitalista.
Se a vende por 3 xelins diários, ou por 18 semanais, vende-a pelo seu valor.
Vamos supor que se trata de um fiandeiro.
Trabalhando 6 horas por dia, incorporará ao algodão, diariamente, um valor de 3 xelins.
Este valor diariamente incorporado por ele representaria um equivalente exato do salário, ou preço de sua força de trabalho, que recebe cada dia.
Mas neste caso não iria para o capitalista nenhuma mais-valia ou sobreproduto algum.
É aqui, então, que tropeçamos com a verdadeira dificuldade.
Ao comprar a força de trabalho do operário e ao pagá-la pelo seu valor, o capitalista adquire, como qualquer outro comprador, o direito de consumir ou usar a mercadoria comprada.

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a a - 21/05/2009
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A força de trabalho de um homem é consumida, ou usada, fazendo-o trabalhar, assim como se consome ou se usa urna máquina fazendo-a funcionar.
Portanto, o capitalista, ao comprar o valor diário, ou semanal, da força de trabalho do operário, adquire o direito de servir-se dela ou de fazê-la funcionar durante todo o dia ou toda a semana.
A jornada de trabalho, ou a semana de trabalho, têm naturalmente certos limites, mas a isto volveremos, em detalhe, mais adiante.
No momento, quero chamar-vos a atenção para um ponto decisivo.
O valor da força de trabalho se determina pela quantidade de trabalho necessário para a sua conservação, ou reprodução, mas o uso desta força só é limitado pela energia vital e a força física do operário.
O valor diário ou semanal da força de trabalho difere cornpletamente do funcionamento diário ou semanal desta mesma força de trabalho, são duas coisas completamente distintas, como a ração consumida por um cavalo e o tempo em que este pode carregar o cavaleiro.
A quantidade de trabalho que serve de limite ao valor da força de trabalho do operário não limita de modo algum a quantidade de trabalho que sua força de trabalho pode executar.
Tomemos o exemplo do nosso fiandeiro.
Vimos que, para recompor diariamente a sua força de trabalho, este fiandeiro precisava reproduzir um valor diário de 3 xelins, o que realizava com um trabalho diário de 6 horas. Isto, porém, não lhe tira a capacidade de trabalhar 10 ou 12 horas e mais, diariamente.
Mas o capitalista ao pagar o valor diário ou semanal da força de trabalho do fiandeiro, adquire o direito de usá-la durante todo o dia ou toda a semana.
Fa-lo-á trabalhar, portanto, digamos, 12 horas diárias, quer dizer, além das 6 horas necessárias para recompor o seu salário, ou o valor de sua força de trabalho, terá de trabalhar outras 6 horas, a que chamarei horas de sobretrabalho, e este sobretrabalho irá traduzir-se em uma mais-valia e em um sobre-produto.

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a a - 21/05/2009
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Se, por exemplo, nosso fiandeiro, com o seu trabalho diário de 6 horas, acrescenta ao algodão um valor de 3 xelins, valor que constitui um equivalente exato de seu salário, em 12 horas acrescentará ao algodão um valor de 6 xelins e produzirá a correspondente quantidade adicional de fio.
E como vendeu sua força de trabalho ao capitalista, todo o valor ou todo o produto por ele criado pertence ao capitalista, que é dono de sua força de trabalho.
Por conseguinte, desembolsando 3 xelins, o capitalista realizará o valor de 6, pois com o desembolso de um valor no qual se cristalizam 6 horas de trabalho receberá em troca um valor no qual estão cristalizadas 12 horas.
Se repete, diariamente, esta operação, o capitalista desembolsará 3 xelins por dia e embolsará 6, cuja metade tornará a inverter no pagamento de novos salários, enquanto a outra metade formará a mais-valia, pela qual o capitalista não paga equivalente algum.
Este tipo de intercâmbio entre o capital e o trabalho é o que serve de base à produção capitalista, ou ao sistema do salariado, e tem que conduzir, sem cessar, à constante reprodução do operário como operário e do capitalista como capitalista.
A taxa de mais-valia dependerá, se todas as outras circunstâncias permanecerem invariáveis, da proporção existente entre a parte da jornada que o operário tem que trabalhar para reproduzir o valor da força de trabalho e o sobretempo ou sobretrabalho realizado para o capitalista.
Dependerá, por isso, da proporção em que a jornada de trabalho se prolongue além do tempo durante o qual o operário, com o seu trabalho, se limita a reproduzir o valor de sua força de trabalho ou a repor o seu salário."


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a a - 21/05/2009
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Impressionante !
Marx está baseando os alicerces da sua “teoria” em duas suposições e um "se" !
Marx está supondo que um trabalhador precisa de 6 horas de seu trabalho para seu sustento.... simples assim !
E também baseia sua teoria em "se todas as outras circunstâncias permanecerem invariáveis"

O valor de horas necessárias suposto é fixo !
E o salário também é supostamente fixo para todos os trabalhadores !

Se o trabalhador é casado ou solteiro, se tem filhos ou não, se é magro ou é gordo, se é saudável ou tem alguma doença, se gosta de se divertir ou se prefere ficar em casa, se bebe ou se não bebe, se gosta de comer bastante ou pouco, os impostos que ele tem de pagar, as necessidades sociais de pessoas que não podem trabalhar, etc ... nada disso entra nessa suposição "dialética" !

Deve ser por isso que Marx concluiu esse texto dizendo que os trabalhadores não deveriam pleitear aumento de salários nem diminuição de horas trabalhadas !
Assim, se enquadrariam na sua absurda suposição !

Ou seja, foi decretado por Marx que o salário de 6 horas do trabalho dos trabalhadores é o que eles precisam para se sustentarem e fim de papo – que todos engulam esse decreto marxista !

Marx tira do bolso do colete esse número, e o coloca como alicerce de uma teoria !
Sem fazer a menor menção de fundamentação científica desse valor usado !
É uma simples suposição.

Onde está a dialética ?
Que dialética foi usada nessa mágica ?
- Nenhuma dialética.
Foi “chutômetro” mesmo.
Coisa de conversa de boteco.

Evidentemente os trabalhadores ingleses não eram idiotas e não seguiram as orientações desse maluco.
Foram cada vez mais conseguindo melhores salários com menos horas trabalhadas, foram melhorando cada vez mais a qualidade de vida.

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 a a - 21/05/2009
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O salário do trabalhador inglês foi cada vez mais aumentando e superando em larga escala as suas necessidades básicas, os trabalhadores conseguiram fazer poupanças com as sobras de salário, e com tais poupanças muitos deles fundaram suas próprias empresas familiares ou até mesmo SA.
E hoje em dia na Inglaterra existem milhões de empresários que antes eram trabalhadores.

Os trabalhadores ingleses não mantiveram a determinação da "teoria" de Marx - "se todas as outras circunstâncias permanecerem invariáveis" ... variaram para melhor seus salários e quantidade de horas trabalhadas e com isso reduziram a pó a "teoria" marxista da "mais-valia" !
Jogaram a mais-valia em seu sujo lugar - o lixo.

A mais-valia marxista não passou de uma estúpida suposição.
Porém, tal suposição, na verdade incorpora um ingrediente de suma importância na espécie humana – a inveja e o ódio contra os bem sucedidos.
E devido a essa miserável estupidez humana, a inveja, que tal suposição mentirosa continua viva até hoje...

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a a - 21/05/2009
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O próprio Marx nos ajuda a refutar a sua teoria da mais-valia.

Ele nos diz:

"Se a vende por 3 xelins diários, ou por 18 semanais, vende-a pelo seu valor.
Vamos supor que se trata de um fiandeiro.
Trabalhando 6 horas por dia, incorporará ao algodão, diariamente, um valor de 3 xelins.
Este valor diariamente incorporado por ele representaria um equivalente exato do salário, ou preço de sua força de trabalho, que recebe cada dia.
Mas neste caso não iria para o capitalista nenhuma mais-valia ou sobreproduto algum."


Ou seja, se o trabalhador trabalhar apenas um número de horas suficiente para ganhar um salário que satisfaça as suas necessidades básicas ... não existirá mais-valia !

Se um trabalhador ganhar um salário que pague proporcionalmente as horas básicas de sua necessidade básica, também não existira mais-valia !

Mostrando em números:
No primeiro caso, se o trabalhador trabalhar apenas as 6 horas diárias e receber os 3 xelins, não existirá mais-valia !
No segundo caso, se o trabalhador trabalhar 12 horas diárias, ou seja o dobro do que necessita, mas, também receber o dobro do salário, ou seja 6 xelins diários, também não existirá mais-valia !

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a a - 21/05/2009
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Conclusão.

A "teoria da mais-valia" marxista, como verificamos, é um amontoado de abstrações, suposições e "ses" sem nenhuma fundamentação cientifica.
Parece conversa de boteco.
Não leva em conta uma infinidade de variáveis e custos do "capitalista" e supõe uma situação estática !

Evidentemente, com a diminuição de horas trabalhadas e o aumento de salários muito alem das necessidades básicas dos trabalhadores ingleses, a teoria de Marx feita para o que acontecia na Inglaterra - foi jogada no lixo.

A "mais-valia" marxista já não tinha nenhum fundamento científico, mas, mesmo com as suas razões indefinidas, foi refutada categoricamente pelo Liberalismo e pelo povo inglês.

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