sexta-feira, 10 de outubro de 2014

"trabalho socialmente necessário"

<b><b>"trabalho socialmente necessário" - 70 respostas.
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a a - 15/12/2009
"trabalho socialmente necessário"
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Essa trapaça ideológica se refere a que para produzir uma mercadoria, por exemplo uma geladeira, existe um trabalho associado - anterior - ao executado pela fábrica de geladeiras.
O trabalho na mina para extrair o metal, o plástico, a tinta, etc, que vão influir no "valor de troca" da mercadoria.
Com essa "teoria", Marx, por mágica, retira da mercadoria o "valor de uso", e supõe que desta forma todo valor provém do trabalho - o socialmente necessário, não o direto.

Só que isso é só mais uma trapaça "dialética" de Marx.
A dialética marxista pertence ao área circense, a mágica, ao "fazer sumir" as coisas e tiorar um coelho do chapéu.

É uma trapaça pq existem mercadorias "primárias" que apesar de não terem nenhum trabalho anterior, tem "valor de troca".
E muito menos, apenas pq em um sapato não existe apenas o trabalho do fabricante, outros trabalhadores colaboraram na confecção sa sola, da cola, do cordão, devemos tirar do sapato o seu "valor de uso" !

Exemplo de mercadorias "primárias" - sal, água mineral, petróleo, minerais, toras de madeira, peixes.
Obs. o "trabalho socialmente necessário" é o que produziu um componente - incorporado - na mercadoria final, por exemplo a solda aplicada na geladeira, foi feita por outro fabricante e foi incorporada a mercadoria.

Isso não inclui o barco do pescador, que não é incorporado na mercadoria.
Não inclui as ferramentas em geral.


cont...

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a a - 15/12/2009
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A geladeira pronta dependeu de vários tipos de trabalho, mas, tais trabalhos, se formos regredindo, até chegar no setor primário, não vão ter outros trabalhos associados, não vão ter "trabalho socialmente necessário", mas vão ter valor de troca.
O estanho da solda, ao sair da mina, teve um "valor de troca" mas não teve nenhum trabalho anterior nele incorporado, no seu preço de troca só tem o valor do minério e o trabalho do trabalhador da mina.
Por isso o estanho vendido na mina (e todos os demais minérios) - não tem "trabalho socialmente necessário" - o que invalida a teoria marxista.

E tb, e o mais importante, o valor de troca da carne de vaca por exemplo, dentre outros, do alcatra e do coxão duro, tem o mesmo "trabalho socialmente necessário" na criação da vaca e no açougue, porém, tem valor de troca diferente.
O valor de troca - diferente - é devido ao sabor da carne, e não devido ao trabalho, que é o mesmo.

Da mesma forma existem mercadorias que mudam o valor de troca apenas com o passar do tempo, tais como vinho, uisque, pinga, obras de arte, mas continuam com o mesmo TSN.

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a a - 15/12/2009
Trabalho "abstrato"
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Para Marx cada indivíduo emprega na produção de uma mercadoria seu trabalho concreto que é diferenciado e sobre o qual há especialização e considerações relativas a mesma.

Ainda segundo Marx, o que cria um valor de troca para qualquer mercadoria é a quantidade de trabalho abstrato empregado em sua produção,
Isso está logo no primeiro capítulo do Capital.

Deve-se retirar todo trabalho individual da mercadoria e considerar o trabalho coletivo de tudo que é empregado para produzi-la, desta forma chegamos a um valor de troca mensurável que serve como um valor espelho para outras mercadorias, um valor padrão que é SOCIAL.

É este trabalho social, que NÃO diz respeito a nenhum indivíduo em particular, que tem sempre o mesmo valor, afinal esse conceito existe para ter um padrão de comparação, ou seja, o valor de troca de cada mercadoria é estabelecido pela quantidade de trabalho ABSTRATO ou SOCIAL empregado em sua produção.


Esse conceito marxista é, como sempre, exclusivo, abstraído, deixa de considerar diversos fatores, e ignora que em um produto qualquer, sempre existirá o primeiro produtor, o qual não tem o trabalho de mais ninguém incorporado - mas, tem valor de troca !

O dono da olaria não incorpora nenhum trabalho coletivo na fabricação de seu tijolo, porque pega a argila no rio e fabrica o tijolo ele próprio sem nenhum outro trabalho incorporado.

O lenhador que corta uma árvore na floresta e a vende ao comprador que a vem pegar, não incorporou nenhum trabalho coletivo no preço da tora.

O seu trabalho vai ser incorporado no do marceneiro, mas, o dele foi o primeiro e não tem trabalho coletivo.
E a tora teve um valor de troca pago ao lenhador !
Esse fato invalida a teoria marxista.

Alem daquelas mercadorias que não tem trabalho coletivo.
A água mineral que o vendedor pega na mina e vende direto para o consumidor, não tem trabalho coletivo.
O peixe que o pescador vende na feira, não tem trabalho coletivo.


cont...

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[a a]
a a - 15/12/2009
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Também é óbvio que o trabalho coletivo em uma mercadoria não tem sempre o mesmo valor, vai depender de condições de mercado.
O "trabalho social" do etanol feito no Brasil não tem o mesmo valor do etanol norte-americano.

Para Marx o próprio trabalhador é uma mercadoria que tem valor de troca, e o trabalho de um trabalhador, exprimido no seu salário, é só dele, não incorpora trabalho abstrato.

Acima de tudo, com trabalho coletivo ou sem trabalho coletivo, o preço de uma mercadoria vai depender da sua utilidade.

Uma mercadoria pode ter o trabalho coletivo de milhares, mas, se ela não despertar o interesse das pessoas, ela não terá valor !

Esse e outros FATOS citados refutam a teoria marxista do "trabalho abstrato" como fonte do valor de troca.

Essa invenção de Marx foi apenas mais uma das suas ardilosas formas de ludibriar pessoas descuidadas.

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a a - 15/12/2009
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Marxistas não acompanham a evolução dos acontecimentos, permanecem estacionados em 1867.

Não sabem que a teoria do valor-trabalho não tem valor.

A Teoria do Valor Marginal é a teoria do valor aceita atualmente.


No mundo contemporâneo uma das coisas que tem mais valor são os DIREITOS AUTORAIS.

Ou seja, UMA IDEIA ORIGINAL, ÚNICA, que tem grande valor.

E fica a gosto de cada um se o dinheiro pago pela ideia é valor de troca ou de uso...
rsrs

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[Edimilson Barbosa da Silva]
Edimilson Barbosa da Silva - 16/12/2009
O que me deixa irritado é esses Marxista não se derem conta de que Marx não viu o carro, o telefone, o avião, a evoluçao das Leis e a transformação da sociedade pelo capitalismo.

Tal como Malthus, aquele que previu a fome tomando conta da humanidade pois a população aumentava mais do que a produção agricola, não viu o trator e o desenvolvimento das maquinas e tecnoligia agricolas que iriam derrubar sua teoria.

Marx, viu um pré-capitalismo, se ele levantasse do tumulo agora iria cair duro ao ver um sujeito falando com outro com uma caixinha na mão, dezenas de pessoas viajando num Boing 747, restaurantes em toda esquina brigando por fregueses, trabalhadores saindo do trabalho e indo para casa em carro próprio, e enfim, ficaria branco de vergonha da sua teoria.

Mas os imbecis Marxista não são capazes de perceber isso.
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a a - 30/01/2010
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Eu fico honrado qdo uma pessoa faz um perfil exclusivamente para postar nesta comunidade !

J.O. .... é com vc a coisa !
rsrs

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Marshal Berman - 05/02/2010
Bom,

estou sem tempo para debater certos assuntos, mas, de maneira breve, vou apontar duas questões:


“Um bem de consumo (mercadoria) é um bem que visa atender necessidades humanas. Se um bem não atende necessidades humanas, esse objeto não será um bem, pois não tem valor para quem o usa.”


Perfeita frase, é justamente isso que Marx chama de Valor de Uso pelo qual toda mercadoria deve atender.


“Se Marx não tivesse escrito aquele escrito defendendo a escravidão com o intuito de agredir a opinião de Bakunin, podemos dizer que "trabalho socialmente necessário" é um eufemismo para a escravidão, pois se funda num dos preceitos do Manifesto: trabalho obrigatório para todos. O trabalho só é necessário para o indivíduo sobreviver e progredir na vida - o trabalho só se torna relevante para a sociedade quando boa parte dos seus membros passam a valorizar o trabalho empreendido por aquele indivíduo, por suas próprias forças ou por meio da empresa que ele organiza e administra.”


Bom, eu não me lembro de Marx defender à escravidão em nenhum dos seus escritos. Mas em se falando da utilidade do trabalho, pra vc o trabalho só se presta a esses fins? Trabalho não é necessário na produção de bens e mercadorias?
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[Marshal Berman]
Marshal Berman - 05/02/2010
Sim, vc está certo, todos esses fatores mencionados representam esforços, ação; logo são espécies de trabalho.


Mas não sei em que sentidos tudo isso vem a se contrapor a Marx e a seu conceito de "trabalho socialmente necessário", que pelo visto é seu objetivo central!?


Só um exemplo: até na gratidão ou caridade, exige "trabalho socialmente necessário", mesmo que não se receba nada em troca por isso!
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Marshal Berman - 08/02/2010
Li o tópico, mas não encontrei no texto algo que respondesse às questões que coloquei a vc. Nele o autor demonstra simpático à Teoria Marginal. Alega que a teoria de Marx é infundada, não se comprova na prática, que ele se equivocou ao atribuir o trabalho como agente da composição do valor e que acima de tudo não acertou nenhuma de suas previsões.

Esses são às análises do tópico e, em função disso, o mesmo coloca os “marginalistas” como carro chefe da Teoria Valor.

Estamos falando de “Trabalho socialmente necessário”, talvez os elementos apontados pelo tópico tenha ligação com o que estamos tratando, mas gostaria (se possível) que vc discorresse com suas próprias palavras às minhas questões.

Repetindo:

“Mas não sei em que sentido tudo isso vem a se contrapor a Marx e a seu conceito de "trabalho socialmentenecessário", que pelo visto é seu objetivo central!?”
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[SPOCK moderador]
SPOCK moderador - 10/02/2010
***

Vinicius, nesta comunidade, achamos q um membro só deve sugerir leitura a outro, se o outro solicitar.

Sugerir livros sem q seja pedido, consideramos algo fútil...
pois a pessoa não sabe se os outros ja leram.

Essa forma de se expressar passa uma "superioridade" que a pessoa deveria demonstrar com argumentos, com conhecimentos, e não sugerindo livros...

Por favor, não faça mais isso nesta comunidade.
Obrigado.

***
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[Vinicius Gomes de Oliveira]
Vinicius Gomes de Oliveira - 10/02/2010
Trabalho.
Deixemos de lado as divergencias ideologicas.

Vamos discutir o trabalho.

Qual a função social do trabalho, como surgiu, pra q o realizamos? qual o "fruto" resultante dele?
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[Vinicius Gomes de Oliveira]
Vinicius Gomes de Oliveira - 10/02/2010
E o trabalho?
Podeos discutir o trabalho como?

Qual a função social do trabalho, como surgiu, pra q o realizamos? qual o "fruto" resultante dele?
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[a a]
a a - 10/02/2010
TRABALHO DIRETO != "TRABALHO ABSTRATO"
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Vamos tentar fazer uma exposição objetiva, prática, para mostrar do que é q o tópico está falando.

O "trabalho socialmente necessário", NÃO É trabalho normal, direto, é um suposto TRABALHO MÉDIO de todos os trabalhadores na fabricação das mercadorias, ao qual Marx chamou de "abstrato", ou SOCIAL.
Desta forma temos:

TRABALHO DIRETO != "TRABALHO SOCIALMENTE NECESSÁRIO"

Os dois termos NÃO querem dizer a mesma coisa.

Marx criou esse "trabalho abstrato" para poder "abstrair" o valor de uso "geral" das mercadorias e com isso poder dizer que o valor de troca depende apenas do trabalho.
Então, para Marx:

Valor de troca das mercadorias --> trabalho

O tópico vai refutar isso.
O tópico mostra que, existem mercadorias, muitas, que NÃO TEM "trabalho socialmente necessário" incorporado nelas.
Mas tem valor de troca.

Por exemplo as reservas de petróleo do Pré-sal.
Apenas pelo conhecimento da existência delas elas adquirem um enorme valor.
Ninguém ainda trabalhou na extração do petróleo do Pré-sal, mas, petrolíferas vão pagar milhões por uma área de exploração.

O petroleo não teve trabalho humano nenhum, nem direto nem social, mas - TEM VALOR DE TROCA.

Então, conclui-se que o valor de troca - NÃO DEPENDE UNICAMENTE DO TRABALHO.


cont...

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[a a]
a a - 31/05/2010
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Podemos dar mais exemplos...

Uma salina inexplorada.
O sal se acumulou no local pela ação da natureza, não existiu trabalho humano algum, mas, a salina, antes de ser explorada, já pode ser vendida por um valor alto.
Ou seja, a salina tem valor de troca sem que existisse qq trabalho humano.

O mel, quem faz é a abelha.
O mel, tem um valor X ANTES de alguém ir pega-lo.
E esse valor NÃO TEM nenhum trabalho medio geral associado a ele.

O peixe, está lá no rio ou no mar.
Não vai existir um trabalho socialmente necessário (médio) para o peixe que o pescador pesca, o ÚNICO TRABALHO foi o TRABALHO DIRETO do pescador.

Todas as mercadorias primárias NÃO TEM trabalho médio (trabalho socialmente necessário), quem a produziu foi a natureza e não o trabalho humano, porém todas elas tem valor de troca já antes de serem retiradas do solo.

As terras onde exista uma jazida de ouro, muito antes da jazida ser explorada, subirão de preço, pq a jazida já tem um valor de troca apenas por existir.

Por isso, a teoria marxista do valor é uma trapaça mentirosa.

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[a a]
a a - 18/09/2010
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Mauro



trabalho socialmente necessário
Realmente creio que marx não compreendeu o real sentido de trabalho,


Não poderia...
Marx jamais trabalhou, Marx jamais entrou em uma fábrica !
Marx passou grande parte da vida dentro de uma sala lendo e fazendo anotações.
Por isso, ´por desconhecer por completo o que é trabalhar, Marx trapaceou.



aliás, em outros escritos, até seus próprios amigos não o entenderam.


Duas coisas Mauro,
uma, Marx não teve amigos, teve seguidores, nem Engels era por ele considerado amigo, Engels era um lacaio de Marx.

outra, vc está dizendo que os "amigos" tb não entenderam o real sentido do trabalho, ou, vc está dizendo que os "amigos" não entenderam (outros escritos) Marx ?

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[Eric Fernando]
Eric Fernando - 18/09/2010
arnaldo
marx foi sustentado a vida toda por Friedich Engels.
Ele sempre foi um vagabundo!
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a a - 18/09/2010
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Eu sei disso Eric rsrs

Não foi só por Engels que ele foi sustentado, foi sustentado tb pelo dinheiro da esposa, do pai, da mãe, de parentes, e tb pelas doações e tacas pagas a Internacional Socialistas pelos seus membros.

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[Arnaldo Arnolde]
Arnaldo Arnolde - 19/09/2010
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Mauro



quanto aos amigos.
na realidade, os pseudo amigos não entenderam nada mesmo, de nada, pois em sua loucura ideologica ele via um mundo que só existia na mente insana que ele utilizava para criar tais contextos.



As coisas que Marx disse não são difíceis de entender...
Por exemplo o Manifesto Comunista escrito por ele, é difícil de entender ?

Lenin, Lukacs, Marcuse, etc, os "amigos" de Marx, teriam retardo mental e não conseguiriam entender o que está escrito no Manifesto ?

Acho que não... qq pessoa de mediana inteligência consegue entender o que Marx escreveu no Manifesto, e o Manifesto é a síntese da ideologia marxista, não existe nada mais alem do que foi dito no Manifesto.

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[Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯]
Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯ - 24/09/2010
Arnaldo: “O estanho da solda, ao sair da mina, teve um "valor de troca" mas não teve nenhum trabalho anterior nele incorporado, no seu preço de troca só tem o valor do minério e o trabalho do trabalhador da mina.
Por isso o estanho vendido na mina (e todos os demais minérios) - não tem "trabalho socialmente necessário" - o que invalida a teoria marxista.

O estanho da solda, ao sair da mina não teve nenhum trabalho anterior nele incorporado, como assim, Arnaldo?

Para extrair o minério são necessários diferentes tipos de trabalhos, ou seja, uma determinada quantidade de trabalho socialmente necessário para extraí-lo: o trabalho do mineiro, o trabalho do engenheiro, o trabalho do motorista do transporte, o trabalho dos trabalhadores que construirão o caminhão, fabricado numa indústria, o trabalho dos trabalhadores que construirão as ferramentas e comprados pela mineradora etc.

Marx é um dos maiores gênios da humanidade.
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[a a]
a a - 25/09/2010
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Rodrigo, uma mina de estanho tem valor de troca ANTES DE SER EXPLORADA, vc consegue entender isso ?

O petróleo do PRESAL... não extrairam uma gota até agora, mas, ele já vale bilhões, vc consegue entender isso ?

Uma salina, o sal está lá, feito pela naturezza sem nenhum trabalho humano, é só pegar, e claro, vai ter valor de troca.

Um peixe no rio, não existiu trabalho humano para fabrica-lo, o pescador pode pega-lo até com as mãos em muitos casos, e o peixe vai ter valor de troca na feira.


Alem disso, com ou sem trabalho socialmente necessário, o valor de troca das mercadorias não depende do trabalho para faze-las, depende da utilidade que ela vai ter para cada pessoa, isso até crianças sabem.



Porém, se vc acha q Marx é um gênio, então Marx virou dogma para vc, é como Buda para os budistas, não adianta dizer nada para vc...

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[a a]
a a - 25/09/2010
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Vamos fazer uma explicação prática para tentarmos ser mais claros...


Suponhamos que alguém pegue um montinho de bosta de cachorro, gaste um tempo de trabalho para embrulha-la com um papel transparente e amarrar com uma fitinha.
E ai vai tentar vende-la na praça.
A bosta vai ter valor de troca para venda ?


Suponhamos que alguém vá no rio e ache uma pedra bonita e a embrulhe em um papel transparente e amarre com uma fitinha, e depois vá vende-la na praça.
A pedra bonita vai ter valor de troca para venda ?


Qual teria mais chances de ser vendida por 50 centavos, a bosta ou a pedra bonita ?

Ahhh... e nenhuma das duas mercadorias teria "trabalho socialmente necessário", a não ser que incluamos o cachorro e a natureza como "trabalhadores anteriores".

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[a a]
a a - 26/09/2010
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Interessante notar que Marx em suas alegações a respeito das "crises de superprodução" do capitalismo entra em contradição com o que ele diz a respeito do valor ser dependente do trabalho.

Segundo Marx o capitalismo iria fabricar tanta mercadoria que iria saturar o mercado, que por falta de compradores entraria em crise causando a falência de muitos capitalistas.

Ou seja, as mercadorias não teriam mais valor de troca (apesar de terem tido trabalho gasto nelas) e os capitalistas que as fabricariam iriam falir pq não conseguiriam vende-las.

Apesar da suposta crise do capitalismo por superprodução nunca ter existido, o mercado continuamente apresenta casos de mercadorias que devido a já terem sido muito vendidas, perdem o valor de troca por falta de comprador.
Isso acontece muito com computadores, qdo sai um modelo novo ele custa suponhamos 2000 reais, depois de alguma tempo, suge um outro modelo mais novo, e aquele computador que custava 2000 reais que está estocado na loja, cai de preço, apesar do trabalho dispendido para favrica-lo continuar sendo o mesmo.



A base disso tudo está na Teoria do Valor Marginal, com seu exemplo clássico do copo de água.
Para quem tem sede o primeiro copo de água tem grande valor, o segundo copo tem valor médio, e o terceiro tem pequeno valor.


São coisas claras, evidentes, óbvias, mas, para marxistas Marx é dogma e nem as provas mais verdadeiras os demovem da devoção ao "mestre".

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[Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯]
Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯ - 27/09/2010
Arnaldo: ”Um peixe no rio, não existiu trabalho humano para fabrica-lo, o pescador pode pega-lo até com as mãos em muitos casos, e o peixe vai ter valor de troca na feira”.

O que determina esse valor de troca é a quantidade de trabalho socialmente necessário até chegar ao consumidor final: o trabalho do pescador que pesca o peixe e, em seguida, vende para a transportadora que oferecer o menor preço, este, por conseguinte, vende ao comerciante da feira. Portanto, o preço final é resultado de três trabalhos: pescador, transportador e feirante.

Se próximo a essa feira houver um rio, o pescador poder realizar os três trabalhos que eu citei: pescador, transportador e feirante. Por oferecer o pescado com preço menor do que a concorrência, a demanda comprará do trabalhador que realiza os três trabalhos simultaneamente.

Moral da história: o que determina o valor do produto são a concorrência e a quantidade de trabalho socialmente necessário.
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[Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯]
Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯ - 27/09/2010
E o melhor de tudo isso é que eu sei que você não pode contestar o meu argumento irrefragável.
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a a - 30/09/2010
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"Гô"

O que determina esse valor de troca é a quantidade de trabalho socialmente necessário até chegar ao consumidor final: o trabalho do pescador que pesca o peixe e, em seguida, vende para a transportadora que oferecer o menor preço,



Essa primeira venda do pescador ao transportador não teve nenhum "trabalho socialmente necessário" incorporado, mas teve valor de troca.
O pescador vendeu o peice.
É o que estamos mostrando, mercadorias fornecidas pela natureza não tem trabalho socialmente necessário, e isso joga no lixo a alegação marxista.

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[a a]
a a - 30/09/2010
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"Гô"


Moral da história: o que determina o valor do produto são a concorrência e a quantidade de trabalho socialmente necessário.



Poxa !
Vc descobriu que a concorrência pode mudar o valor de troca !
Então o valor de troca não depende só do trabalho como o "gênio" afirmou ?! rsrsrs



Mas sinto desaponta-lo na sua conclusão, alem da concorrência existe um outro fator que determina o valor do produto !

O tipo de peixe.

Se o pescador pescar um corimba e um dourado na sua pescaria, ambos os peixes, terão valor por quilo diferente, uma vez que o dourado tem uma carne muito mais saborosa que o corimba e seu valor de troca é maior.
E o trabalho do pescador foi o mesmo para ambos.

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[Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯]
Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯ - 01/10/2010
Arnaldo: “Essa primeira venda do pescador ao transportador não teve nenhum ‘trabalho socialmente necessário’ incorporado, mas teve valor de troca”.

Para transportar a mercadoria o transportador calcula o preço do combustível, à distância a ser percorrida a margem de lucro que ele terá com o transporte e etc. tudo isso acrescentará mais valor ao consumidor final.

Por exemplo, pessoas que compram diretamente do pescador compram por 1 real o Kg e pessoas que compram na feira a 100 km do rio compra a dois reais o kg.

Arnaldo: “Poxa !
Vc descobriu que a concorrência pode mudar o valor de troca” !

Claro que pode, tanto é que eu pus lá encima.

Arnaldo: “Mas sinto desaponta-lo na sua conclusão, alem da concorrência existe um outro fator que determina o valor do produto !

O tipo de peixe”.

É claro que o tipo de peixe determina o valor do produto, mas na minha explicação subentende-se que se tratava apenas um tipo de peixe.
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[Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯]
Гodгigo ¯¯¯¯¯¯¯¯ - 01/10/2010
Arnaldo: “Se o pescador pescar um corimba e um dourado na sua pescaria, ambos os peixes, terão valor por quilo diferente, uma vez que o dourado tem uma carne muito mais saborosa que o corimba e seu valor de troca é maior.
E o trabalho do pescador foi o mesmo para ambos”.

Agora imagina aê: se, eventualmente, o pescador pesca 100 kg de dourado num único dia, quando nos dias precedentes pescava em média 5 kg por dia e vendia o quilo por 5 reais para uma determinada demanda. Obviamente, com uma oferta de 100 kg o pescador precisaria baixar o preço do peixe para aumentar a demanda por peixe, se não o produto perecível se estragaria.
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[Arnaldo Arnolde]
Arnaldo Arnolde - 01/10/2010
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ГODГIGO


Arnaldo: “Poxa !
Vc descobriu que a concorrência pode mudar o valor de troca” !
Claro que pode, tanto é que eu pus lá encima.


Então o valor de troca não depende só do trabalho como o "gênio" afirmou ?! rsrsrs



É claro que o tipo de peixe determina o valor do produto, mas na minha explicação subentende-se que se tratava apenas um tipo de peixe.


Mas na minha não.
Este tópico tem a intenção de demonstrar que o valor de troca NÃO DEPENDE unicamente do trabalho.
E com isso jogamos a teoria marxista, TODA ELA, no lixo.



Agora imagina aê: se, eventualmente, o pescador pesca 100 kg de dourado num único dia, quando nos dias precedentes pescava em média 5 kg por dia e vendia o quilo por 5 reais para uma determinada demanda. Obviamente, com uma oferta de 100 kg o pescador precisaria baixar o preço do peixe para aumentar a demanda por peixe, se não o produto perecível se estragaria.


O trabalho do pescador para jogar a rede é sempre o mesmo, dentro da rede vem o peixe que vier, dependendo do peixe sera o preço, uma piava tb tem mais valor que o corimba, um pintado tb tem mais valor que um bagre, etc.
Mas o trabalho do pescador SERÁ SEMPRE O MESMO.

Ou seja, o valor de troca dos peixes NÃO DEPENDEM DO TRABALHO do pescador, DEPENDE DO TIPO DE PEIXE.

É claro que um peixe mais raro e mais gostoso, tem valor de troca maior, ou seja, é outro fator que interfere no valor de troca, a raridade da mercadoria, cqd.

Ou seja, a teoria marxista de que todo valor depende do trabalho é equivocada, não é verdadeira.
E como tudo o mais em Marx, como a mais-valia por exemplo, depende dessa "lei", o marxismo é uma farsa.

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[a a]
a a - 10/08/2011
O valor NÃO depende apenas do trabalho, K Marx.
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"Trabalho não é a fonte de toda riqueza.
A natureza é tanto uma fonte de valores de uso (e certamente é desse material que a riqueza consiste!) como o trabalho que é apenas a manifestação de uma força da natureza, força de trabalho humana."Na "Crítica ao Programa de Gotha", Karl Marx.


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[a a]
a a - 17/08/2011
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Se digitarmos no Google o seguinte: "trabalho socialmente necessário", vamos encontrar milhares de textos, desde textos de molecada esquerdista em blogs até textos em arquivos .pdf de "intelectuais" esquerdistas em suas teses de mestrado e doutorado.

O que vamos encontrar em comum em todos eles?
- O que vamos encontrar na verdade é o que NÃO VAMOS encontrar jamais - um exemplo empírico do que venha ser o tal "trabalho socialmente necessário".
Digamos, jamais vamos encontrar uma explicação objetiva do por que do valor V que pagamos por uma mercadoria M comprada na loja da esquina com base no tal "trabalho socialmente necessário".

Por que jamais vamos encontrar tal explicação?
- Porque o tal "trabalho socialmente necessário" é uma miragem, uma coisa volúvel como fumaça, uma coisa que pode assumir N formas, uma coisa que se dilui aqui para assumir outra forma ali adiante, em suma, uma coisa que jamais vamos conseguir identificar nela um padrão lógico.
Tal coisa é a mais viva forma da embromação dialética marxista.

De qualquer forma, para que esse assunto seja jogado no lixo ao qual pertence, pois não tem nenhum valor teórico ou prático colocamos o fato de que um quilo de alcatra e um quilo de acém - que pertenceram a mesma vaca - apesar de terem tido a mesma quantidade de trabalho para serem produzidos - seja lá que tido de trabalho seja imaginado pelas mentes insanas - TEM VALOR DIFERENTE.

Ou seja, na vida real temos: trabalho igual <--> valores diferentes.

Um quilo de alcatra tem valor maior que um quilo de acém.
E a causa nada tem a ver com trabalho, seja ele qual for, tem a ver com o sabor e textura da carne.

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